No Brasil, a campanha do Agosto Dourado foi instituída pela Lei Federal n°13.345 de 12 de abril de 2017. A cor dourada foi estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera o leite materno um “alimento de ouro”. Nesse mesmo intuito, a primeira hora da mãe com o recém-nascido foi denominada de a “hora de ouro” (golden hour) e tem o propósito de possibilitar o contato da mãe com o bebê imediatamente após o parto, a fim de promover a continuação do vínculo que começou durante a gestação, ajudar o bebê na transição do útero para o ambiente externo e estimular o aleitamento.
A recomendação da OMS é que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade, permanecendo até os dois anos ou mais, juntamente com uma alimentação adequada e saudável.
Segundo o Ministério da Saúde, o ato de amamentar traz benefícios não só para a saúde do bebê, como também para a saúde da mulher, pois reduz as chances de sangramento pós-parto; ou de desenvolver anemia, câncer de mama e de ovário, diabetes e infarto do coração, além de favorecer a perda mais rápida do peso ganho durante a gravidez. Também contribui para o desenvolvimento da sociedade e para a sustentabilidade do planeta.
Na primeira semana do mês de agosto, denominada de Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM), acontece uma intensificação nas ações. Esse ano de 2024, traz como tema “Amamentação: Apoie em todas as situações” e tem como foco a sobrevivência, a saúde e o bem-estar. A campanha propõe-se suprir as lacunas na sociedade, eliminando as desigualdades que existem no apoio à amamentação, dedicando atenção a cenários vulneráveis como a primeira semana de vida, populações desfavorecidas e amamentação em tempos de emergências e crises.
Fonte: Ministério da Saúde
